É preciso de educação sexual

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A internet mudou a relação que os jovens e adolescentes têm com o sexo.  A partir de alguns cliques, é possível ter acesso à pornografia de todo tipo, de qualquer jeito, a qualquer hora, tudo liberado, tudo jogado no ciberespaço e difundido nos sites que armazenam os seus milhares de materiais eróticos e/ou pornográficos.

A enorme disponibilidade e facilidade desses conteúdos faz com que essa seja a geração, na minha opinião, que mais vê pornô de todos os tempos. O problema é que o sexo da tela do computador, costuma ser beeem diferente do sexo real, chegando até fugir totalmente da realidade.

Acredito que o acesso fácil à pornografia, leve os adolescentes a descobrirem um sexo inseguro, cheio de falhas, equivocado, com visões preconceituosas e ideias totalmente deturpadas.  Os adolescentes têm contato com vídeos e imagens pornográficos cada vez mais cedo, se eu fizesse uma pesquisa , teria certeza de que a maior porcentagem seria a dos que consomem muito conteúdo pornográfico, mas enfim…

Eu não fiz a pesquisa, quem fez foi a organização beneficente britânica ChildLine ,  onde participaram cerca de 800 crianças e adolescentes, onde um terço dos entrevistados tinham entre 11 a 13 anos e já haviam consumido conteúdo pornográfico.  Entre os garotos de 13 e 17 anos de idade,  56 % disseram que assistem regularmente, de duas a três vezes por semana ou mais.

Educação Sexual 

Enquanto lia alguns artigos para escrever esse post, percebi que os especialistas são unânimes em apontar a educação sexual como o “remédio” para uma sexualidade saudável entre os jovens. Porém, é preciso quebrar os preconceitos e  discutir mais o tema sobre sexualidade nas escolas, para que desde cedo, as pessoas aprendam e estejam cientes do mundo sexual  que existe no real e no cibernético e com isso, na hora certa e com todos os parafusos no lugar, escolher um ou outro modelo para satisfazer as suas vontades.

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